• Pensão por morte negada?

    Pensão por morte negada: quais os motivos mais comuns?

  • Dificuldades para receber pensão?

    Recursos administrativos para reverter a negativa de pensão.

  • Burocracia não pode impedir seu direito à pensão por morte.

    Quando é necessário entrar na Justiça para garantir a pensão?

  • Administração negou sua pensão?

    Beneficiários de pensão: quem tem direito e quais documentos exigidos?

Tempo estimado de leitura: 5 minutos.

Se sua pensão foi negada, saiba que há recursos administrativos e judiciais para garantir seu direito!

O que fazer se a pensão por morte for negada?

Quais são os caminhos para reverter uma negativa indevida?

Se a pensão por morte foi negada administrativamente, o beneficiário não deve aceitar a decisão passivamente.

Existem recursos administrativos e ações judiciais que podem ser utilizados para garantir o direito ao benefício.

Veja os passos essenciais para contestar uma negativa indevida:

  • 1. Solicitação de revisão administrativa

    • O primeiro passo é pedir a revisão do pedido junto ao órgão responsável, apresentando novos documentos ou esclarecendo eventuais falhas na solicitação inicial.

    • Muitas negativas ocorrem por erro na análise documental, então uma reavaliação pode corrigir a falha sem necessidade de ação judicial.

    • Esse pedido deve ser feito por escrito e protocolado, garantindo que o órgão não alegue perda de prazo ou ausência de contestação.

  • 2. Recurso administrativo contra a negativa

    • Se a revisão não resolver, o beneficiário pode apresentar um recurso administrativo às instâncias superiores do órgão.

    • Esse recurso deve ser fundamentado com base nas leis previdenciárias e decisões judiciais favoráveis, demonstrando que a negativa foi indevida.

    • O órgão tem um prazo para analisar o recurso e deve apresentar resposta fundamentada sobre a decisão.

  • 3. Mandado de segurança para concessão urgente

    • Caso a negativa da pensão viole um direito líquido e certo, como no caso de filhos menores ou viúvas com dependência econômica comprovada, um mandado de segurança pode ser impetrado para garantir o benefício de forma rápida.

    • O mandado de segurança pode ser concedido em poucos dias e é uma ferramenta eficiente para reverter exigências burocráticas indevidas.

  • 4. Ação judicial para concessão definitiva da pensão

    • Se todas as vias administrativas forem esgotadas sem sucesso, o beneficiário pode ingressar com uma ação judicial para garantir o direito à pensão.

    • Na Justiça, o juiz pode determinar o pagamento retroativo do benefício, corrigindo os prejuízos financeiros causados pela negativa indevida.

    • Tribunais têm decidido favoravelmente aos dependentes sempre que há documentação suficiente para comprovar o vínculo e a dependência econômica.

  • 5. Pedido de indenização em casos de erro administrativo grave

    • Se a negativa da pensão causou dano financeiro severo ou atrasou o pagamento por meses ou anos, o beneficiário pode ingressar com ação por danos morais e materiais contra a administração pública.

    • Decisões recentes reconhecem que erros graves na análise do benefício podem gerar indenizações aos dependentes prejudicados.

Recorrer contra a negativa da pensão por morte é um direito dos dependentes, e a Justiça tem garantido esse benefício sempre que a recusa for baseada em burocracia excessiva ou exigências indevidas.

Leis Relacionadas

  • Lei 8.112/1990 – Regula a concessão de pensões por morte para servidores públicos federais.

  • Lei 13.135/2015 – Dispõe sobre regras para pensão por morte e prazos de duração do benefício.

  • Decreto 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social, estabelecendo os critérios para concessão da pensão.

  • Súmula 340 do STJ – Determina que a pensão por morte pode ser concedida mesmo que a dependência econômica não seja absoluta.

Principais prazos legais

  • 30 dias para solicitar revisão administrativa após a negativa da pensão.

  • 120 dias para impetrar mandado de segurança em casos de negativa indevida.

  • Até 5 anos para ingressar com ação judicial pleiteando a concessão da pensão por morte.

  • Até a maioridade (18 anos) ou 21 anos para filhos solicitarem a pensão retroativa.

Você sabia?

Uma decisão recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) garantiu a pensão por morte a uma beneficiária mesmo sem a certidão de união estável registrada em cartório, pois foi comprovado o relacionamento por meio de testemunhos e outros documentos.

#É Fato!

Muitas negativas ocorrem por erro na análise documental ou por exigências indevidas criadas pela administração.

O que a administração pública deve garantir por lei?

Quais são os direitos dos beneficiários da pensão por morte?

A administração pública tem o dever de garantir que a concessão da pensão por morte ocorra de forma transparente, ágil e sem exigências indevidas.

No entanto, muitos dependentes enfrentam dificuldades devido a interpretações restritivas da lei, burocracia excessiva e demora na análise do pedido.

Veja o que a administração deve garantir:

  • 1. Análise justa e célere do pedido de pensão

    • O órgão responsável deve avaliar a solicitação dentro do prazo legal, sem arrastar a decisão por meses ou anos.

    • A negativa do benefício precisa ser fundamentada, explicando quais documentos ou requisitos não foram cumpridos.

    • Se houver erro administrativo, o prazo para correção não pode prejudicar o beneficiário, devendo ser garantido o pagamento retroativo.

  • 2. Não criar exigências que não estão previstas na lei

    • A administração não pode negar a pensão por motivos que não estejam expressamente previstos na legislação.

    • Não pode exigir dependência financeira absoluta quando a lei prevê apenas comprovação de vínculo econômico parcial.

    • O órgão não pode se recusar a reconhecer união estável sem analisar corretamente os documentos e testemunhos apresentados.

  • 3. Garantia de pagamento retroativo em caso de erro na análise

    • Caso a administração negue indevidamente a pensão e o beneficiário recorra, os valores devem ser pagos retroativamente desde a data do falecimento do servidor.

    • A Justiça tem reafirmado que atrasos na análise da pensão não podem gerar prejuízos financeiros aos dependentes.

  • 4. Aceitação de diferentes formas de comprovação de dependência

    • Dependentes podem comprovar vínculo com documentos bancários, planos de saúde, testemunhos e outros meios de prova, caso não tenham certidões formais.

    • A administração não pode negar a pensão apenas porque falta um documento secundário, desde que existam outras provas válidas.

  • 5. Isenção de exigências burocráticas excessivas

    • A administração não pode dificultar o acesso ao benefício ao exigir documentos desnecessários ou criar regras internas que não estejam previstas na legislação.

    • Viúvos(as), filhos menores e dependentes comprovados devem ter prioridade na análise do benefício.

A administração pública não pode negar ou atrasar o benefício de forma injustificada, e qualquer decisão negativa deve ser baseada estritamente na legislação vigente.

Leis Relacionadas

  • Constituição Federal de 1988 – Artigo 201, V – Protege os dependentes do segurado falecido e assegura o direito à pensão por morte.

  • Lei 8.112/1990 – Regula as regras da pensão por morte para servidores públicos federais.

  • Lei 13.135/2015 – Dispõe sobre critérios de concessão e duração da pensão por morte.

  • Decreto 3.048/1999 – Regulamenta os requisitos e prazos para a concessão do benefício.

  • Súmula 340 do STJ – Determina que não é necessária dependência financeira absoluta para concessão da pensão.

Principais prazos legais

  • Até 30 dias para recorrer administrativamente de uma negativa de pensão.

  • 120 dias para impetrar mandado de segurança em caso de negativa indevida.

  • Até 5 anos para ingressar com ação judicial para concessão da pensão.

  • Prazo variável para o pagamento retroativo, dependendo da data do pedido administrativo.

Você sabia?

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que dependentes não podem ser prejudicados por erros da administração na análise de pedidos de pensão. Se houver demora excessiva ou negativa sem justificativa legal, a Justiça pode determinar pagamento imediato do benefício.

#É Fato!

Atrasos na concessão da pensão podem gerar indenização por danos morais aos dependentes.

Como agir para garantir seus direitos no futuro?

Quais medidas podem evitar a negativa da pensão por morte?

Para evitar problemas com a concessão da pensão por morte e garantir que o benefício seja concedido sem demora ou exigências indevidas, os dependentes podem adotar medidas preventivas e estratégias jurídicas.

Veja o que fazer para proteger seu direito:

  • 1. Mantenha documentos atualizados e organizados

    • Guarde certidões de casamento, nascimento de filhos e registros de união estável, pois são fundamentais para comprovar vínculo.

    • Registre comprovantes de dependência financeira, como inclusão em planos de saúde, contas conjuntas, e transferências bancárias regulares.

    • Evite divergências cadastrais entre órgãos previdenciários e documentos pessoais, pois isso pode atrasar a análise do pedido.

  • 2. Formalize a união estável antes de qualquer problema

    • Casais que vivem em união estável devem registrar o relacionamento em cartório, pois isso evita dificuldades futuras na comprovação do vínculo.

    • Caso não tenha registro oficial, mantenha provas documentais e testemunhais da relação, como correspondências conjuntas e fotos.

  • 3. Acompanhe a situação previdenciária do servidor falecido

    • Antes de qualquer problema, verifique se o servidor falecido possuía contribuições regulares e se não havia pendências administrativas.

    • Caso existam irregularidades, consulte um advogado para evitar que isso se torne um obstáculo na concessão da pensão.

  • 4. Solicite a pensão o mais rápido possível após o falecimento

    • O pedido deve ser feito logo após o óbito para evitar atrasos no pagamento retroativo.

    • Dependentes menores de idade ou incapazes devem ser representados legalmente para garantir que seus direitos sejam preservados.

  • 5. Se houver recusa, não aceite a negativa sem contestação

    • Caso a administração negue o pedido sem justificativa adequada, entre com recurso administrativo dentro do prazo.

    • Se o recurso for indeferido, procure um advogado para ingressar com ação judicial e garantir o direito à pensão.

    • A Justiça já decidiu que negativas sem fundamentação legal podem ser anuladas e que o pagamento retroativo deve ser garantido ao beneficiário.

Tomar essas medidas pode evitar desgastes e atrasos na concessão da pensão por morte, garantindo que o benefício seja recebido sem obstáculos.

Leis Relacionadas

  • Constituição Federal de 1988 – Artigo 201, V – Protege os dependentes do segurado falecido e garante o direito à pensão por morte.

  • Lei 8.112/1990 – Regula a pensão por morte dos servidores públicos federais.

  • Lei 13.135/2015 – Define critérios de concessão e duração do benefício previdenciário.

  • Decreto 3.048/1999 – Regulamenta os procedimentos administrativos para concessão da pensão.

  • Súmula 340 do STJ – Determina que não é necessária dependência financeira absoluta para concessão da pensão.

Prinicipais Prazos Legais

  • Até 30 dias para recorrer administrativamente após a negativa da pensão.

  • 120 dias para impetrar mandado de segurança se a negativa for abusiva.

  • Até 5 anos para ingressar com ação judicial pleiteando a concessão da pensão.

  • Até 10 anos para requerer o pagamento retroativo, dependendo da situação específica.

Você sabia?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que filhos menores de idade que tiveram a pensão por morte negada têm direito ao pagamento integral do benefício retroativo, mesmo que o pedido tenha sido feito anos depois.

#É Fato!

Atrasos indevidos na concessão da pensão podem gerar indenização por danos morais aos dependentes.

Como a Justiça pode ajudar a garantir seus direitos?

O que fazer se a pensão por morte for negada injustamente?

Se um pedido de pensão por morte for negado indevidamente pela administração pública, o dependente pode recorrer à Justiça para garantir seu direito.

O Judiciário tem sido fundamental para corrigir ilegalidades e assegurar que os beneficiários recebam o que lhes é devido.

Veja as principais ações judiciais disponíveis:

  • 1. Ação judicial para concessão da pensão por morte

    • Se a negativa for baseada em exigências indevidas, a Justiça pode determinar a concessão imediata do benefício.

    • Tribunais já decidiram que a administração pública não pode criar barreiras burocráticas que dificultem o acesso à pensão.

    • Além de conceder o benefício, a Justiça pode determinar o pagamento retroativo dos valores devidos.

  • 2. Mandado de segurança para garantir a pensão rapidamente

    • Se a negativa for manifestamente ilegal, um mandado de segurança pode ser utilizado para garantir a concessão imediata da pensão.

    • Esse recurso é eficaz quando há direito líquido e certo, como no caso de filhos menores ou viúvos(as) com vínculo comprovado.

    • Mandados de segurança costumam ter decisões rápidas, impedindo que o beneficiário fique sem renda.

  • 3. Ação para correção de erro administrativo e pagamento retroativo

    • Se a administração negou a pensão por erro na análise dos documentos, é possível ingressar com ação para corrigir a falha e garantir o pagamento dos valores atrasados.

    • O Judiciário tem reconhecido que atrasos indevidos na concessão da pensão podem gerar indenização por danos morais.

  • 4. Revisão judicial de critérios restritivos aplicados pela administração

    • Em muitos casos, a administração interpreta a lei de forma mais rígida do que o necessário, negando o benefício injustamente.

    • Tribunais já decidiram que não é necessária dependência financeira absoluta para concessão da pensão, desde que haja provas do vínculo e da contribuição do falecido para o sustento do dependente.

    • A Justiça pode corrigir exigências excessivas e determinar o pagamento do benefício.

  • 5. Pedido de indenização em casos de demora excessiva

    • Se a administração demorar muito tempo para analisar o pedido ou negar a pensão sem justificativa válida, o dependente pode ingressar com ação por danos morais e materiais.

    • Tribunais reconhecem que dependentes que ficam sem recursos financeiros devido à demora da administração podem ter direito a indenização.

A via judicial é uma ferramenta eficaz para garantir a pensão por morte quando a administração pública cria obstáculos indevidos ou descumpre a legislação vigente.

Você sabia?

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu recentemente que um viúvo que teve sua pensão negada por falta de certidão de união estável tinha direito ao benefício, pois outros documentos e testemunhas comprovaram o vínculo. A decisão reafirma que a administração não pode impor exigências formais excessivas.

#É Fato!

Tribunais têm concedido indenizações para dependentes que sofreram demora excessiva na análise do pedido.

Passo a Passo do Atendimento

Dos esclarecimentos iniciais até a execução das ações jurídicas

1.
Consulta Inicial

O atendimento começa com uma consulta entre o cliente e o advogado. Durante essa reunião, o advogado ouve a situação do cliente, oferece orientações jurídicas e avalia a viabilidade do caso.

2.
Avaliação dos Direitos

Após compreender a situação do cliente, o advogado realiza uma análise detalhada do caso. Esse trabalho inclui a revisão de documentos relevantes, a realização de pesquisas jurídicas e a avaliação das questões legais envolvidas.

3.
Desenvolvimento da Estratégia

Com base na pesquisa e na análise, o advogado desenvolve uma estratégia jurídica personalizada, alinhada aos objetivos do cliente. Essa estratégia define a abordagem do caso, os argumentos a serem apresentados e as provas que serão coletadas.

4.
Execução das Ações

Se as negociações não forem bem-sucedidas e se aplicável, o advogado formaliza o processo judicial, protocolando a ação no tribunal competente. Isso inclui a elaboração e apresentação dos documentos legais necessários para iniciar oficialmente o processo.

Talentos que fazem a Justiça

Especialistas Prontos para Agir.

Dr. Carlos B. Oliveira

OAB 58067 - PE

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OAB 24469 - PE

Dr. Jylson A. Oliveira

OAB 63349 - PE

Perguntas Frequentes

Quais são as áreas de atuação do escritório?

Atuamos em diversas áreas do Direito, sendo as principais, o Direito Médico e da Saúde, o Direito Aéreo, o Direito das Famílias, o Direito Contratual e Empresarial, Direito da Propriedade Industrial e Intelectual e o Direito Tributário e o Direito Previdenciário.

Nossos advogados tem especializações em diversos ramos jurídicos e larga experiência pública e privada. Além disto contamos com consultores sêniors associados os quais integram a nossa assistência jurídica de acordo com cada caso concreto.

Quais são as áreas de atuação do escritório?

Os advogados são o Dr. Carlos B. Oliveira - OAB 58067 PE, Dr Carlos L. Oliveira - OAB 24469 PE e o Dr Jylson A. Oliveira - OAB PA.

Cada um dos advogados está situado em uma região diferente do país: Sudeste, Nordeste e Norte, atuando em rede na colaboração jurídica contínua, na gestão dos casos e assistência local.

O escritório atende apenas pessoas físicas ou também jurídicas?

Atendemos pessoas físicas e jurídicas nas diversas áreas de atuação.

Onde o escritório está localizado e quais regiões?

Atendemos prioritariamente em São Paulo, Recife, Belém e Brasília, porém nosso atendimento é nacional. Hoje o processo judicial é eletrônico, além de contarmos com parceiros qualificados.

Quais são os tipos de serviços oferecidos?

Consultas jurídicas, elaboração de contratos, representação em processos judiciais, mediação e arbitragem, dentre outros.

O escritório oferece consultoria online?

Sim. O atendimento está disponível de modo presencial e online.Consultas jurídicas, elaboração de contratos, representação em processos judiciais, mediação e arbitragem

Qual é o tempo estimado para resolver meu caso?

O tempo varia de acordo com o tipo de estratégia jurídica definida, se judicial ou extrajudicial.

As atividades que dependem do Dr Oliveira Advocacia são realizadas com a maior brevidade que o caso requeira.

Quais são os valores cobrados pelo serviço?

Os valores são avaliados de modo individualizado considerando-se a complexidade do caso e a estratégia jurídica definida. A tabela e honorários da OAB é tomada como uma referência não-exclusiva para a fixação dos honorários.

Como funciona a formalização do contrato com o escritório?

A formalização do contrato se dá após uma consulta com um dos nossos advogados, por meio de sistema certificado.

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